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A evolução da Rinoplastia

 

 

Os médicos aptos a fazer uma Rinoplastia concordam que a cirurgia pode cumprir mais de um objetivo. É voltada para a correção de deformidades nas estruturas nasais (traumáticas ou naturais) que causam disfunções na respiração, e também é utilizada para corrigir assimetrias do rosto, conferindo assim maior harmonização facial, através da alteração do formato do nariz. Mas até chegar a este conceito a Rinoplastia e suas técnicas precisaram evoluir com o passar dos anos.

 

A cirurgia no nariz foi uma das primeiras técnicas cirúrgicas das quais já se teve notícia. Por volta do século VIII a.C. já se realizavam procedimentos com transplantes de pele e reconstruções faciais.

 

O INÍCIO

 

Até o final do século XIX, o procedimento era realizado com finalidades reparadoras, voltado unicamente para a reconstrução de grandes mutilações nasais. No início do século XX, com Jacob Lewin Joseph, que a Rinoplastia foi difundida, também, como procedimento estético na Europa e Estados Unidos.

 

Joseph propunha técnicas cirúrgicas que envolviam ressecções e transsecções realizadas via intranasal (cirurgia fechada, sem expor as estruturas internas do nariz). Mas esse tipo de técnica, podia levar a deformidades conhecidas como teto aberto, já que a cirurgia não permitia ao médico a visualização completa das estruturas nasais. Neste período, acabaram surgindo pacientes com deformidades estéticas e funcionais.

 

SURGIMENTO DAS NOVAS TÉCNICAS

 

Novas técnicas cirúrgicas surgiram e a atenção para a projeção de ponta veio a partir da década de 50, com George Peck. Ele defendia que a utilização da serra e dos osteótomos no tratamento da correção de giba nasal, aquele ossinho proeminente, deveria ser abolida.

 

RINOPLASTIA ESTRUTURADA

 

Na década de 80, muitos casos de Rinoplastia secundária já começavam a aparecer. Isso porque a preocupação funcional já era uma prioridade entre os cirurgiões. E foi neste período que Jack Sheen passou a propor o emprego de novas técnicas de enxerto, para evitar deformidades na estrutura e melhorar a abertura da válvula nasal interna. Nasceu o conceito de Rinoplastia Estruturada, mesmo que utilizando da técnica fechada.

 

Foi apenas na década de 90 que John Tebbets propôs os procedimentos reversíveis, com a utilização sistemática da técnica aberta e manobras reversíveis e conservadoras nas cartilagens alares.

 

A partir daí o uso de enxertos ocultos passaram a resultar em Rinoplastias ainda mais estruturadas, com foco tanto na proporcionalidade do nariz, na face, quanto na sua funcionalidade. Foi então que Jack Gunter (discípulo de Jack Sheen) passou a fazer a técnica aberta , evoluindo o uso e os tipos dos enxertos, e divulgando isto através dos cursos realizados em Dallas e também por meio de artigos científicos, difundindo a novidade para os demais cirurgiões.

 

AS RINOPLASTIAS SECUNDÁRIAS

 

A técnicas vêm sendo melhoradas e a quantidade de pacientes que busca um cirurgião para uma avaliação, visando uma Rinoplastia Secundária, é maior. Isso porque as técnicas mais antigas não conseguiam prever resultados a longo prazo e, por esse motivo, o maior índice de busca pela segunda rinoplastia não vem de manobras erradas de um cirurgião, mas sim da técnica cirúrgica utilizada no procedimento.

 

É preciso deixar claro que os resultados não são garantidos, independente da técnica utilizada, e o cirurgião deve esclarecer o que é possível e o que não há como corrigir com a nova cirurgia. Ele também deve estar preparado para avaliar todos os aspectos que envolvem um segundo procedimento, já que se trata de uma cirurgia ainda mais minuciosa por abranger regiões já comprometidas com tecidos cicatriciais.

 

As técnicas continuarão se desenvolvendo e cabe aos profissionais da área a busca pela atualização constante de premissas e estudos acerca do trabalho que desenvolvem.

 

Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573

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“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri

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