Ed. New York Square Av. 136, 797
Ala B - Cj. 1105 – Setor Sul Goiânia - GO
Oito em cada dez pacientes apresentam algum desvio no septo nasal. Uma ocorrência bastante comum e alvo de muitas insatisfações e indicações cirúrgicas.
Nem todo desvio de septo é igual e neste artigo você entenderá a diferença entre eles e a técnica cirúrgica indicada para cada correção.
Quando o septo não apresenta tortuosidade, mas não se encontra na porção central da face, o nariz é considerado desviado. Trata-se de uma condição genética, ligada ao crescimento facial.
Já quando há tortuosidade no septo, mesmo que ele esteja na porção central da face, o nariz é considerado torto. Essa tortuosidade pode ser classificada em “S” ou “C”.
Em ambos os casos, os problemas funcionais e a assimetria facial estão diretamente relacionados.
Dependendo do grau de desvio e tortuosidade, essa condição pode passar despercebida pelo paciente.
No entanto, quando a alteração se apresenta de forma acentuada, é possível notar facilmente.
As queixas quanto à funcionalidade nasal são comuns nesses pacientes. A obstrução nasal é a primeira a ser relatada em consultório.
No que diz respeito à estética, um paciente que possui essa condição no septo pode apresentar:
– Narinas assimétricas
– Um lado da face maior que o outro
Os parâmetros de análise e medidas faciais permitem avaliar a alteração do equilíbrio da face e o grau de desvio, através das proporções nasais e harmonia facial. As medidas mais utilizadas para essa avaliação são as da linha central, do dorso e as da base nasal.
Os exames de imagem, como a videoendoscopia e a tomografia dos seios paranasais complementam e fecham o diagnóstico de tortuosidade ou desvio do septo nasal.
Um septo torto ou desviado é corrigido cirurgicamente. O procedimento recebe o nome de septoplastia. Quando a proporção e estética nasal também são corrigidas, a cirurgia recebe o nome de rinosseptoplastia.
Para essa correção, o cirurgião tem lá seus desafios.
Em virtude da assimetria facial provocada pela condição de desvio e/ou tortuosidade, os manejos cirúrgicos são voltados para o reposicionamento dos ossos, septo e cartilagens nasais de maneira natural.
As osteotomias duplas e simples podem ser necessárias para a correção do equilíbrio facial, mas não é uma obrigatoriedade. Já os enxertos são bastante utilizados nesse tipo de cirurgia, para formar uma nova estrutura septal.
A ponta nasal, geralmente, também precisa ser manipulada. A rotação pode ser necessária para acompanhar a alteração realizada no dorso nasal.
Em termos de funcionalidade nasal, o resultado é percebido assim que o edema mais intenso é absorvido.
Em termos de estética facial, este resultado vai sendo percebido à medida em que o nariz vai se adequando à nova estrutura. Por volta do terceiro mês após a cirurgia, é possível notar que o nariz já se encontra melhor posicionado e mais adequado às proporções faciais, mas o resultado final só se apresenta em torno de oito meses após a cirurgia, dependendo, é claro, da evolução de cada paciente.
Há casos em que o grau de tortuosidade e/ou desvio são tão severos que fazem com que a face, como um todo, acompanhe a deformidade. Para esses pacientes é comum a impressão de que a condição não foi corrigida totalmente.
Procurar um cirurgião experiente é o primeiro passo para solucionar problemas como narizes desviados ou tortos.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
ricardoferri@ricardoferri.com.br
+55 11 62 3924 1300 +55 11 9 8179 2388
Ed. New York Square Av. 136, 797 – Ala B – Cj.
1105 – Setor Sul Goiânia – GO – CEP 74093-250
Copyright 2023 - DR Ricardo Ferri – Todos os direitos reservados