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Rinoplastia não piora a respiração – entenda de onde vem este mito

Todo e qualquer procedimento estético que passa a atrapalhar funções naturais do corpo deve ser terminantemente evitado.

Funcionalidade. Desde meados de 1990 esta é e sempre será a premissa básica e a prioridade de uma cirurgia de nariz – ainda que seja voltada para a alteração de seu formato.

 

Neste artigo, vamos entender o mito de que uma rinoplastia piora a respiração.

 

COMO A RINOPLASTIA ERA FEITA NO INÍCIO?

 

Na Índia e no Egito, cerca de 2500 a.C., quando o nariz acabava ferido em combates ou amputado por punição, a reconstrução da estrutura nasal era feita de maneira limitada.

Àquela época, o foco era apenas a reparação do dano, sem maiores preocupações com as cicatrizes visíveis ao final do procedimento, ou com a forma com a qual o nariz seria estruturado para manter ou melhorar a respiração.

 

A EVOLUÇÃO DA TÉCNICA

 

Grandes nomes como Gasparo Tagliacozzi, Carl Von Gnaefe e Jacob Lewis Joseph foram mudando o curso do procedimento, visando a melhoria estética da estrutura nasal. Seja para diminuir, quanto para aumentar o nariz, no entanto, com um abordagem fechada.

Até a metade do século XX, as técnicas ainda eram primárias e isso fez com que os resultados de grande parte das rinoplastias realizadas evoluíssem com irregularidades, anatomia nasal prejudicada e, consequentemente, prejuízo funcional.

É possível dizer que parte do mito de que a rinoplastia torna a respiração dificultosa venha deste período da história da cirurgia de nariz.

 

TENDÊNCIA

 

Ainda que as técnicas cirúrgicas estivessem em evolução, por muito tempo, um nariz considerado bonito não era aquele que estava em equilíbrio com os traços faciais, mas sim, os finos de pontas elevadas.

Essa tendência fez com que muitos pacientes buscassem cirurgiões de rinoplastia para afinarem o nariz e as alterações feitas para que houvesse satisfação com o resultado também traziam consequências funcionais, fato que alimenta o mito de que a cirurgia de nariz prejudica a respiração.

 

E QUAL É A VERDADE, ENTÃO?

 

A verdade é que, hoje, técnicas como a rinoplastia preservadora e a rinoplastia estruturada são trabalhadas visando a mudança estética mas, principal e prioritariamente, preservando as estruturas nasais e suas funcionalidades.

Hoje, os cirurgiões lançam mão da tecnologia que vai de programas de avaliação a equipamentos cirúrgicos, para oferecerem cirurgias seguras, com resultados satisfatórios tanto em questões de proporção nasal, quanto nas de função respiratória.

 

O PREJUÍZO FUNCIONAL É PRA SEMPRE?

 

Felizmente, as rinoplastias secundárias realizadas por bons cirurgiões têm mostrado bons resultados na reconstrução da estrutura nasal e na correção dos manejos anteriores que acabaram prejudicando a respiração.

 

BOM SENSO É TUDO!

 

Para que este mito caia por terra, é preciso ter bom senso e entender que o que preserva a funcionalidade nasal é evitar exageros nas mudanças realizadas durante uma rinoplastia.

Cabe ao cirurgião alinhar sempre as expectativas do paciente com as possibilidades reais oferecidas pelas técnicas atuais, e deixar claro que a função respiratória será sempre priorizada no procedimento.

 

 

Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573

www.instagram.com/dr.ricardoferri

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Dr Ferri

“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri

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