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Para que uma rinoplastia possa alcançar um resultado satisfatório, na maioria dos casos, o cirurgião precisa fazer uso de enxertos para esculpir o novo formato do nariz. Eles podem ser enxertos ósseo-cartilaginosos (podendo vir do próprio septo, da parte de trás da orelha e da costela, por exemplo).
A utilização do enxerto e de sua fonte pode ser prevista na consulta de avaliação. No artigo de hoje, eu falo mais sobre os tipos de enxerto, como é feita a sua preparação e se há risco de rejeição. Boa leitura!
Os enxertos são utilizados em cerca de 95% das rinoplastias e precisam ser resistentes e apresentar baixa taxa de reabsorção, infecção e deformação. Há uma grande taxa de previsibilidade de qual tipo de enxerto será necessário e de onde ele será retirado, já na primeira consulta.
No entanto, é no momento da cirurgia que a tomada de decisão acontece. Isso porque o cirurgião precisa ter o acesso e a visão total à estrutura nasal para definir o que é, de fato, necessário para a realização do procedimento.
Sempre que possível, o ideal é utilizar a cartilagem do próprio septo nasal, já que ela se assemelha à qualidade da estrutura. Tanto que esse é o tipo de enxerto mais utilizado nas cirurgias.
No entanto, em alguns casos, a cartilagem septal não é suficiente ou é frágil demais. Por esse motivo, o cirurgião recorre aos enxertos à distância, retirando a porção de tecido necessária da costela – segundo tipo mais usado – e também da parte de trás da orelha (auricular).
Há também os enxertos de pele, mas não são utilizados com a mesma frequência dos anteriores. É feito, quando necessário, na parte interna do nariz ou na columela. Para que sejam utilizados, os enxertos precisam passar por uma avaliação e preparo adequado, durante a cirurgia.
Assim que o enxerto é retirado, ele é avaliado e esculpido com o bisturi. O cirurgião “recorta” o enxerto, de acordo com a necessidade da rinoplastia.
A cartilagem de costela, depois de esculpida, é colocada em solução fisiológica por até 30 minutos, para avaliar possíveis deformações precoces, alguma tortuosidade, por exemplo. Se as deformidades se apresentam, o enxerto poderá ser utilizado de outra maneira e uma nova porção de tecido cartilaginoso é retirada e avaliada, para seguir com o procedimento.
É importante ressaltar que cabe ao cirurgião a decisão da quantidade, tipo e fonte dos enxertos a serem colocados para a busca do resultado pretendido. Em todos os casos, o paciente precisa estar ciente de que o cirurgião fará uma decisão intraoperatória.
Discuta com seu médico quais são as opções disponíveis para o seu caso e quais são os planos para a cirurgia.
Como na rinoplastia os enxertos do tipo autógenos – retirados do próprio paciente – são priorizados, a taxa de rejeição é mínima.
É necessário comparecer às consultas de avaliação no pós-operatório por, pelo menos, um ano. Assim, se houver algum indício de rejeição, o cirurgião poderá se antecipar na orientação de melhor conduta para a solução do caso que se apresente.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
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“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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